Simplificando o conceito, a quebra acontece quando um sistema encontra-se em um equilíbrio instável (falso vácuo) e pode escolher com igual facilidade entre dois ou mais (infinitos até) estados de equilíbrio estável (vácuos verdadeiros). Se você entendeu isso, você já sabia o que era a quebra espontânea de simetria.
Se você não entendeu, vamos desenhar. Imagine um morro. Mas que seja um morro matemático, perfeito nos mínimos detalhes e perfeitamente simétrico. Agora imagine que você conseguiu equilibrar no cume deste morro uma bolinha de gude (matematicamente perfeita). Este é o tal equilíbrio instável. Instável porque qualquer perturbação vai fazer a bolinha ir embora e não voltar mais. Se o morro for como o desenho acima, existem infinitos vácuos verdadeiros acessíveis à sua bolinha de metal. Existe um vale contínuo onde a bolinha pode cair e entrar num equilíbrio estável. Isso significa que o sistema possuía uma simetria contínua (e não uma simetria discreta).
Classicamente isso é rigorosamente verdadeiro. Quantum-relativisticamente, isso é apenas uma alegoria. O morro é um potencial, a bolinha é uma partícula, etc. No caso quântico da quebra de uma simetria contínua o mecanismo de Higgs gera massa: o famosíssimo bóson de Higgs. Lembra do LHC?
Vou tentar direcionar esse blog num sentido menos burro que o exemplificado nesse post. Burro porque esse tipo de abordagem do conhecimento científico é inútil. Tanto para o especialista que já sabe disso, quanto para o leigo que não vai entender. Com sorte vou conseguir IMITAR o meu amigo Waltécio e escrever coisas interessantes aqui.
Em minha defesa, precisava explicar o famigerado título do blog e não sei mais se tenho saúde ou paciência para incorporar Stephen Hawking. Acredito que a física contemporânea seja um assunto a ser abordado com muito cuidado. Mas de toda forma, está aí a minha declaração.
Se você não entendeu, vamos desenhar. Imagine um morro. Mas que seja um morro matemático, perfeito nos mínimos detalhes e perfeitamente simétrico. Agora imagine que você conseguiu equilibrar no cume deste morro uma bolinha de gude (matematicamente perfeita). Este é o tal equilíbrio instável. Instável porque qualquer perturbação vai fazer a bolinha ir embora e não voltar mais. Se o morro for como o desenho acima, existem infinitos vácuos verdadeiros acessíveis à sua bolinha de metal. Existe um vale contínuo onde a bolinha pode cair e entrar num equilíbrio estável. Isso significa que o sistema possuía uma simetria contínua (e não uma simetria discreta).
Classicamente isso é rigorosamente verdadeiro. Quantum-relativisticamente, isso é apenas uma alegoria. O morro é um potencial, a bolinha é uma partícula, etc. No caso quântico da quebra de uma simetria contínua o mecanismo de Higgs gera massa: o famosíssimo bóson de Higgs. Lembra do LHC?
Vou tentar direcionar esse blog num sentido menos burro que o exemplificado nesse post. Burro porque esse tipo de abordagem do conhecimento científico é inútil. Tanto para o especialista que já sabe disso, quanto para o leigo que não vai entender. Com sorte vou conseguir IMITAR o meu amigo Waltécio e escrever coisas interessantes aqui.
Em minha defesa, precisava explicar o famigerado título do blog e não sei mais se tenho saúde ou paciência para incorporar Stephen Hawking. Acredito que a física contemporânea seja um assunto a ser abordado com muito cuidado. Mas de toda forma, está aí a minha declaração.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirFoi mal aí os erros de digitação. É madrugada e meus dedos já não são mais os mesmos!!!
ResponderExcluirFlw,
W.
Reescrevi o primeiro comentário por causa dos erros:
ResponderExcluir-----------------------------------------------
Primeiro, a imitação é um dos elementos fundamentais no comportamento dos macacos. Então, tudo haver... rsrsrs!!!
Segundo, eu entendi o assunto, só não sei a aplicalidade dele no cotidiano, onde tudo é mastigado e digerido.
Agora imagine, minhas hipóteses são bem distantes de modelos matemáticos, mas sempre tenho que explicar da maneira que as pessoas entendam.
Eu fiz algo assim no meu Blog, após o post "Hipóteses", escrevi outro intitulado "Implicações" para tentar explicar.
Minha orientada do PIBIC, Débora, recentemente em sua apresentação na semana de IC da URCA foi questionada sobre o porquê de estudarmos, por exemplo, parasitas de anfisbenídeos (cobra-de-duas-cabeças). Esse questionamento foi feito por uma profa. Dra. em Farmacologia!!!
Muito simples de explicar, porque estudar doenças silvestres é compreender males de risco para vida humana (a prática digerível para as pessoas). Os parasitas que estudamos podem matar pessoas, ou simplesmente adoeçe-las. Claro, não pesquiso para a área de saúde humana. Sou mais uma mistura de zoólogo + zootecnista + parasitólogo + veterinário + evolucionista (rsrsrs). Traduzindo, precisamos entender o que aflige nossa fauna se quisermos conservá-la, ou manter animais em cativeiro, ou em planos de manejo.
Agora, se coisas simples de entender como essas precisam de exemplos diretos e uma linguagem longe dos jargões da biologia, imagina a física, velhinho?!
Por isso gostaria demais que você olhasse para esse lado "humano demasiado humano". Um exemplo simples, prático, objetivo, comum e grosso... é sempre necessário.
Afinal, você esqueçeu que somos um tipo de chimpanzé com pele glabra?
É meu filho, nós não evoluimos desde o Pleistoceno. Somos igualzinhos ainda. Ou seja, nós somos como os Flinstones e venvendo na Bedrock do século XXI.
Claro... não esqueça as bananasecompensa como r!!! rsrsrs!!!
A fruta mais apreciada por nós, macacos humanos!!!
Abraço
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Continua com erros... foi mal aí!!! Vou tentar dormir agora!
ResponderExcluirAbs,
W.
te achei sem querer. essa tal quebra espontanea de simetria virou poesia na minha vida há algumas horss. foi bom encontra-la aqui. nilza
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